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Quarta, 12 Novembro 2008

Google Flu Trends

É uma idéia bem legal. Do NYT:

Google Uses Searches to Track Flu’s Spread

SAN FRANCISCO — There is a new common symptom of the flu, in addition to the usual aches, coughs, fevers and sore throats. Turns out a lot of ailing Americans enter phrases like “flu symptoms” into Google and other search engines before they call their doctors.

That simple act, multiplied across millions of keyboards in homes around the country, has given rise to a new early warning system for fast-spreading flu outbreaks, called Google Flu Trends.

Tests of the new Web tool from Google.org, the company’s philanthropic unit, suggest that it may be able to detect regional outbreaks of the flu a week to 10 days before they are reported by the Centers for Disease Control and Prevention.

Para ver o texto completo, clique aqui.

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Quarta, 01 Outubro 2008

DPReview.com

dpreview 1.JPGSe você está pensando em comprar uma câmera fotográfica, vai aqui um site bem completinho para fazer pesquisas sobre recursos, especificações, etc — em inglês. Chama-se Digital Photography Review. Como disse, ele é bem completo, ou seja, você pode se perder um pouco entre câmeras, acessórios, softwares… Tente o dispositivo de busca, se você sabe exatamente qual máquina quer. Ou o Câmera Database, para procurar pela marca. Um recurso bem útil mesmo é o Buying Guide, no qual você pode mostrar as especificações que quer —ele mostra quais câmeras as têm— ou fazer uma comparação side-by-side com alguns modelos.

16:10 Escrito por fiume em Fotografia, Tecnologia | Permalink | Comentários (0) | Tags: fotografia, sites, internet | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Segunda, 03 Julho 2006

Eu e o nano

Entrei no mundo do MP3, finalmente, no 12 de junho. Tenho agora um iPod Nano 4G. É bem bacana mesmo; estou curtindo.

Meu problema em relação a estas maravilhosas geringonças é que eu sou meio — talvez inteiro — atrapalhado. Levo séculos para entendê-las e nunca, nunca mesmo, consigo usufruí-las totalmente. Fico só no básico.

Com o iPod não tem sido diferente. Primeiro, demorei uns bons minutos para entender o processo de carregamento da bateria — não tem de pôr na tomada; é feito via porta USB, algo que eu nunca tinha visto. Aí demorei mais um pouquinho (eu minto às vezes, ok?) para passar alguns CDs do Jobim para o bichinho. Até agora, só sei ouvir. E ainda apanho na hora de recarregar a bateria, porque aparece na telinha uma mensagem: “Não desligar”.

(Tá, não precisa me dizer que sou estúpido, já estou sabendo disso. Mas se ele diz para “não desligar”, e essa mensagem não apaga nunca, como eu iria saber quando eu poderia fazer isso? Tive de gastar interurbano para perguntar para o meu irmão.)

Claro que você está se perguntando: e o manual? Sei que isso não é exclusividade minha, mas confesso ter horror a manuais. Mesmo assim, guardo todos, organizadamente arquivados. Quem vê-los vai pensar que sou um colecionador — tenho até hoje o do barbeador elétrico que ganhei faz mais de 15 anos, além de alguns de aparelhos que já nem possuo mais.

Para piorar, meu iPod veio da Holanda. Resultado: o manual está em holandês e em francês. Holandês?! Nem pensar! Francês? Eu até entendo um pouco. Mas ler manual em francês? Ninguém merece. Muito menos eu.

Daí que está uns 10 a 0 para o iPod. Quer um exemplo? O filho-da-puta não tem tecla para desligar. (Putz, não basta eu ter confessado a trapalhada na hora de recarregá-lo, vou pagar o mico de dizer que eu não conseguia desligá-lo!) Daí que pus no Google a seguinte frase: “Como desligar o iPod?” Apareceu um site bem bacana, que recomendo: euPodo.com.br.

Achei a instrução, mas tive de engolir a ironia do autor: “Por incrível que pareça, muitas pessoas perguntam neste site: Como eu faço pra desligar meu iPod? É um aparelho tão simples que nem precisava de uma pergunta destas. (…) É uma pena que as pessoas ignorem o manual de instruções e corram direto para o iPod…”

Ok, filhinho, o seu manual está em holandês? Eu deveria ter deixado um recado bem desaforado…

PS.: Comprei um transmissor FM para o iPod. Depois conto as trapalhadas com ele.

01:30 Escrito por fiume em Tecnologia | Permalink | Comentários (1) | Tags: iPod, tecnologia | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Terça, 28 Março 2006

Dinossauros!

Você tem uma câmera digital? E um toca-mp3? Sabia que eles poderão ser extintos?

 

Deve demorar ainda, mas analistas deste mercado e os próprios fabricantes temem pelo futuro destas duas pequenas maravilhas da tecnologia cotidiana. Tudo por causa de outro pequeno aparelho. Sim, o celular.

 

O avanço cada vez mais rápido dos aparelhos de telefonia celular poderá provocar o desaparecimento dos players e das digitais. Os telefones mais modernos já encamparam as duas tecnologias. Ainda não com a mesma qualidade, mas isso pode ser apenas uma questão de tempo. Mas a crença no avanço contínuo dos aparelhos celulares é tanta que a fabricante finlandesa Nokia, líder mundial neste mercado, já fala abertamente em extinção dos toca-mp3 e das câmeras.

 

É claro que não chegará ao ponto de um fotógrafo profissional jogar sua máquina fora para fotografar com seu celular. Mas o consumidor comum, aquele que usa a câmara digital para pôr fotos dos filhos num fotolog ou que apenas quer ouvir um pouco de música enquanto faz uma caminhada, esse, sim, vai preferir a comodidade te ter tudo num aparelho só. E que ele traz sempre no bolso, ou seja, está sempre disponível.

 

As primeiras câmeras digitais gravavam arquivos precários, de pouca qualidade. Menos de 1 megapixel. Hoje, temos práticas e pequenas câmeras que salvam em 7 ou 8 megapixels. Neste quesito, os celulares também começaram assim. A maioria ainda está neste nível, mas já podemos facilmente achar no mercado telefones que salvam em 2 megapixels. Coisa pouca ainda, mas já dá para postar as fotos sem problemas na internet. E um processo semelhante está ocorrendo com os dispositivo de mp3 nos telefones.

 

Não é difícil, portanto, acreditar que o celular pode suplantar os players e as câmeras na preferência do consumidor comum.

19:10 Escrito por fiume em Fotografia, Tecnologia | Permalink | Comentários (0) | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Terça, 28 Fevereiro 2006

A geladeira

"Queimou o motor. Melhor o senhor comprar uma nova", decretou o mais sincero técnico que já conheci. Lá vou eu então pesquisar preço e modelo de geladeira...  A única vez que fiz isso foi 11 anos atrás, quando me mudei para São Paulo — justamente para comprar a falecida. Foi na verdade bem fácil. Levei a mais barata de uma marca conhecida — no caso, Cônsul — que encontrei. Era tudo o que meu dinheiro podia pagar. Mas, de lá para cá, como as coisas mudaram!

 

Sabia que agora existe geladeira turbo? Igualzinho na velha Fórmula 1. Você aperta um botãozinho e acelera o congelamento da comida. Ou o resfriamento da latinha, dependendo da necessidade. Tem ainda algumas com função férias. Você aperta outro botãozinho quando vai ficar alguns dias fora de casa e ela entra em modo econômico. Tudo isso — turbo e férias — aparece no pequeno visor digital no alto da porta.

 

Para otimizar o funcionamento, elas agora têm pequenas janelas na parede do fundo, para o fluxo de ar gelado ser mais uniforme. Simples e eficaz. E, para não esquecer a porta aberta, prejudicando o funcionamento, elas apitam depois de certo tempo.

 

Hoje, é preciso mesmo observar um monte de coisas. Prateleiras de vidro temperado, por exemplo. Antes, na minha triste ignorância, as únicas que eu conhecia eram aquelas de aramado, que emborcavam um pouco se o objeto era muito pesado. A gaveta de frutas e verduras tem divisão interna e um orifício regulável para entrada de ar: se tiver só frutas lá dentro, melhor deixá-lo bem aberto; se for só verdura, o contrário; e se for os dois, meio a meio.

 

As prateleiras das portas também trazem novidades. São todas destacáveis. É só puxar e encaixar noutro lugar, conforme a disposição de que se precise. Num certo modelo, as menores eram ainda deslizantes. Se estiverem atrapalhando algo na direita, basta arrastá-las para a esquerda. Ou para o meio.

 

E como as geladeiras hoje têm porta-coisas! Além do velho porta-ovos, há o porta-garrafas pet e o porta-latas, sonho de todo grande bebedor de cerveja (não é bem o meu caso, mas também gostei).

 

Sem falar que agora existe a geladeira que não precisa descongelar nunca. Ó, grandes deuses da tecnologia, obrigado, muito obrigado, vos serei eternamente grato.

 

Por falar em gelo, esta é uma das melhores partes. O freezer tem uma fabricazinha de gelo. Haja praticidade! É só girar um botão e os cubinhos caem no... porta-gelo — tinha esquecido desse lá em cima.

 

Tem umas coisas meio estranhas também. Por exemplo, vi um modelo que tinha um dispenser de água interno na porta. Ótimo, não? Mas, diferentemente de outras, nesta a torneira também era interna. Se vou abrir a geladeira para beber água, para que preciso do dispenser então?

 

Já que estou falando de coisas estranhas, vale citar as formas de pagamento. Eu quis me informar sobre todas para, no fim, calcular qual a melhor. As Casas Bahia são um fracasso. Parcelam em duasmilquatrocentosequarentaeduas vezes, se você pedir. Com um puta juro, claro. Mas não dão desconto à vista. Mas o mais engraçado nesta parte de pechinchar foi no Carrefour. Eu pedi o desconto à vista e a atendente me disse: "Vai demorar pelo menos uns 20 dias até cadastrarmos o seu cheque. O senhor não quer parcelar no cartão?" Que exagero, pensei. Como vi que estava difícil, resolvi chutar o balde. "E cash? E seu eu colocar as notas, uma por uma, na sua mão? Quanto de desconto você me dá?", perguntei. "Desculpe, não damos desconto."

20:40 Escrito por fiume em Shopping, Sociedade, Tecnologia | Permalink | Comentários (2) | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Terça, 17 Janeiro 2006

A tela*

Uma coisa curiosa tem me acontecido praticamente todos os dias. É uma bobagem, reconheço, mas não consigo deixar de reparar. Talvez seja um bom exemplo do poder da mídia. Já chego lá.

Tem coisa mais sem graça do que papo de elevador? Puxa, aquela conversinha mole que a gente escuta meio com a orelha de lado naqueles poucos segundos que parecem não passar é de lascar. Tem sempre alguém dizendo como seu fim de semana foi chato ou detalhando uma receita culinária ou contando uma piada meio preconceituosa.

Mas existe algo que empata. Silêncio de elevador. Eu entro e sempre topo com aquele sujeito com cara de bobo que, claro, não tenho a menor idéia de quem seja. Mas o fulano toda vez me cumprimenta. E sabe meu nome! “Bom dia, Rodrigo! Como vai?” E eu ali, sorrisinho de lado, botando os neurônios para processar, mas eles sempre travam antes de me dizer quem é o cara. Morro de medo de o sujeito perceber que não tenho a menor idéia de quem ele seja. Resta-me ficar em silêncio.

E não é que descolei um elevador à prova de papo furado e de silêncio constrangedor? É no prédio onde fica o escritório da Reuters, colado à Ponte João Dias, em São Paulo.

Cada elevador do edifício tem uma tela LCD conectada ao Portal Terra. Ou seja, você viaja até seu andar acompanhando as últimas notícias e, naturalmente, alguma publicidade.

Não tem ninguém que não cole os olhos na telinha. Sério. Parece hipnose. Ninguém fala. No máximo, alguém solta um comentário para o colega já quando estão saindo — “Esse Baixinho é foda. Renovou com o Vasco!”

Me divirto todos os dias reparando nas pessoas com a cabeça meio para cima, vidradas no monitor. Só que fiquei meio encucado. Será que nem no elevador conseguimos nos livrar desta escravidão?

Se estamos parados no semáforo e há um painel eletrônico, o que fazemos? Voltamos nossos olhos, sem perceber, para aquela telona. Em casa então nem se fala… A TV é soberana.

Os brasileiros passam em média 18,4 horas por semana assistindo à programação televisiva, segundo pesquisa do NOP World Report Reports Worldwide, instituto que elabora rankings sobre comportamentos do mercado mundial — se você achou pouco, saiba que o mesmo levantamento, de 2005, mostra que gastamos apenas 5,2 horas por semana com leitura, um dos índices mais baixos da lista de 30 países pesquisados.

Sem falar na telinha do computador, do palm, do celular, da câmera digital. E, depois da TV a cabo, do plasma e do LCD, ainda vem por aí a TV de alta definição. Putz, meu caro, acho que já fodeu de vez…

[Ao som de: Bebel Gilberto (2004; Ziriguiboom/Crammed Discs)]

*Inicialmente postado em O Garganta de Fogo

11:20 Escrito por fiume em Sociedade, Tecnologia | Permalink | Comentários (0) | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Quinta, 29 Dezembro 2005

O walkman

Em 1987, comprei um walkman. Eu tinha 16 anos. Era bacanérrimo! Prendia-o na cintura e rodava a cidade em minha Caloi Cruiser.  Tocou de tudo nele. Smiths, Police, Cure, U2, Chico, Caetano, Tom e por aí vai. 

 

Foi mesmo uma revolução musical. Ou melhor, uma libertação. Bastava atá-lo à calça e pronto: o som ia a qualquer lugar.

 

Em 1996,  já na época do discman, comprei outro. Sei lá. Estava no free shop, olhei pra ele e levei. Esqueci na gaveta no jornal e, puf!, foi alegrar a vida de um mal pago e larápio funcionário.

 

O walkman, criado pela Sony em 1979 (só mais tarde se soube que um brasileiro meio maluco já o havia inventado), foi eleito pela revista PC World a engenhoca tecnológica dos últimos 50 anos. Bateu o Ipod (o 2º colocado), o PalmPilot (4º) e até o CD player (5º).  Clique para ver a lista completa

01:02 Escrito por fiume em Tecnologia | Permalink | Comentários (0) | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir