Quarta, 24 Agosto 2005
A Foreign Sound
Foi lançado no fim do ano passado, mas só agora pude ouvi-lo. Tem de tudo ali. De Nirvana a Cole Porter. Caetano é um compositor genial, mas não um intérprete genial. Ficaram todas as interpretações meio parecidas demais, com aquele prolongamento final do verso bem característico dele. Vão me acusar de querer sacaneá-lo, mas parece que ele pendeu mais pro lado da diva do que do crooner. Além do mais, Feelings e Diana são difíceis de engolir. Não vale o dinheiro do CD.
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Segunda, 22 Agosto 2005
Sin City, by Gustavo
Gustavo, amigo e uma das boas mentes pensantes que conheço, me mandou sua opinião sobre Sin City, que ele parece não ter curtido muito. Aqui vai:
About Sin City, é isso o que tenho a dizer (e disse, num blog sobre quadrinhos do Globo On, "Gibizada"): ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE 'SIN CITY' |
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Segunda, 15 Agosto 2005
Nem Tudo é o que Parece
Já aviso que vou contar o final do filme.
Fui ver na onda da Folha, que fez crítica elogiosa e deu 4 estrelas na Ilustrada. É o segundo filme ruim de gângster inglês que vejo nos últimos tempos -- o outro é I'll Sleep When I'm Dead. É chato, não vale o esforço de ir até o cinema e pagar o ingresso.
Depois dos filmes do Guy Richie, o marido da Madonna, acho que ando esperando demais dos britânicos neste gênero. Pelo que vi na Folha, o diretor Matthew Vaughn é amigo e produtor de Ritchie. O crítico (ou crítica, não me lembro quem era) até recomendava o filme para quem tinha gostados de Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes e Snatch. Mas não é bem assim.
A idéia até parece interessante. Está mais bem apresentada no título original, Layer Cake (camada de bolo). Tem a ver com a ambição de subir socialmente, escalar as tais camadas do bolo social. Deve ser alguma expressão britânica.
O protagonista, que não é bem ralé nem chefão na quadrilha, quer se aposentar do crime enquanto está indo bem. Mas terá de fazer um servicinho complicado para o chefão. Aí vai aparecendo aquele bando de gente dando porrada, gritando palavrões, negociando drogas, trapaceando uns aos outros. Não há nenhum personagem muito diferente, nenhum engraçado, nenhum que se sobressaia. Algo que as obras de Richie tinham de sobra.
O cara apanha em alguns momentos, bate em outros. Acaba matando o próprio chefe, que, claro, não havia passado o serviço pra ele por acaso. Rei morto, rei posto. Vira o chefe. E, no fim, morre pelas mãos de um bandidinho nerd, porque roubou-lhe a bela (põe bela nisso) namorada.
A vida no crime é efêmera. Grande novidade!
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Sin City
Primeiro, preciso dizer que, apesar de ter sido na adolescência um leitor de quadrinhos de Frank Miller, não conheço Sin City. Quando li as reportagens sobre o filme, fiquei indeciso sobre o que esperar. Miller é uma grife. Já garante algo. Mas adaptá-lo para o cinema – como adaptar qualquer história aparentemente não cinematográfica – não é garantia de nada.
Também fiquei em dúvida por ser, na verdade, uma história noir. Embora o gênero seja um dos principais do cinema – adoro dos clássicos Falcão Maltês e Chinatown ao futurista Blade Runner, além da homenagem De Repente Num Domingo –, o noir é datado, com a narrativa quase obrigatoriamente em primeira pessoa, os homens destemidos e as mulheres belas e fatais. Mais até do que o western ou o épico. Adaptá-lo, portanto, aos novos parâmetros do cinema atual é mais arriscado. Mas Sin City, o filme, é um bom acerto.
Renova dois gêneros: os quadrinhos adaptados ao cinema e o noir. E é justamente por isso que dá certo. É meio cinema, meio quadrinhos, numa medida bem equilibrada. A linguagem original é preservada e, assim, ameniza o que hoje soaria muito exagerado em um noir. Ou, nestes tempos de violência sem contexto pós-Tarantino, alguém ainda aceitaria facilmente um detetive com cigarro na boca e pistola na mão dizendo "baby" ou "boneca" a cada cinco minutos?
Curti muito também o conceito de podridão total. É tão cinematográfico. Ou tão quadrinhos... Algo como O Estranho Sem Nome ou as próprias histórias de Miller nas revistas.
Enfim, não tenho muito o que reclamar do filme. Nem pra fazer média.
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Segunda, 08 Agosto 2005
A Fantástica Fábrica de Chocolate - 2005
Sei lá. As memórias da infância quase sempre não são como parecem. Foi um dos filmes que mais vi com meus irmãos na Sessão da Tarde. Posso dizer que foi mesmo o filme da minha infância. Era genial. As cores, os personagens, os anões, a fantasia. E o chocolate, claro. Apesar disso, não me lembro tanto do filme original. Idade?
Gostei da versão de Tim Burton. Mas não pareceu a mesma coisa. Acho que na hora, ali, esqueci de ser criança. Prefiro conceder ao filme o benefício da dúvida e dizer que não entrei bem no clima.
Mas a mudança do Willy Wonka mais paterno de Gene Wilder para o cara freak interpretado por Johnny Depp também não ajudou. E o Burton ainda reclamou das comparações com o Michael Jackson! Ele transformou o cara num sujeito com traumas infantis que adora crianças e vive num mundo infantil. Queria o quê?
Os anõezinhos – na verdade, um só, replicado à exaustão – e suas musiquinhas continuam divertidos.
Como eu já conhecia a história, o melhor mesmo ficou, infelizmente, com a estética – diga-se, efeitos especiais. As novas tecnologias puderam dar à fábrica mais cores, mais detalhes, mais pirotecnia. Um ar mais fantástico ainda.
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Terça, 02 Agosto 2005
Quarteto Fantástico
Adaptação ruim de quadrinhos ruins. Onde eu estava com a cabeça para ver essa coisa?
14:45 Escrito por fiume em Filme | Permalink | Comentários (1) | | del.icio.us | | Digg | Facebook | | Imprimir