Desculpem-me, mas é engraçado. Da Reuters:
Prometendo destruir Jesus do ponto de vista histórico, um ateu italiano levou sua cruzada profana à Justiça na sexta-feira, abrindo um processo para que se comprove ou não a existência de Cristo. “Jesus é ficção”, disse Luigi Cascioli. “A Igreja está enganando as pessoas, e deve ser responsabilizada.”Cascioli evocou a chamada lei do “Abuso di Credulitá Popolare” (abuso da fé pública) contra um conterrâneo que foi seu colega durante a rápida passagem dele por um seminário católico, há cerca de 60 anos. Enquanto Cascioli se tornou um ateu convicto, seu amigo Enrico Righi virou padre e articulista de um jornal católico local.
Ele diz que Righi, numa edição de 2002 na qual escreveu sobre “o homem” Jesus, violou a lei italiana, por não ter provas da existência histórica de Cristo. Após a audiência preliminar de sexta-feira, o juiz deve decidir se admitirá o processo, o que é pouco provável num país tão católico quanto a Itália.
Com seu jeito de acadêmico, óculos de aros marrons pendurados em volta do pescoço, Cascioli brandiu seu livro “A Fábula de Cristo” diante da multidão de jornalistas reunidos no tribunal. “Mostro em meu livro que Cristo não existiu. Eles (a Igreja) não têm nada. Nenhuma prova de que ele existiu”, afirmou.Para Cascioli, a Igreja construiu o personagem de Jesus a partir da personalidade de João de Gamala, um judeu do século 1, que combateu os romanos.
Righi, que se aposenta em poucos dias, não foi ao tribunal na sexta-feira — enviou seu advogado. “Ele está muito triste, muito triste”, disse seu irmão, Luigi Righi. “Não só pelo processo, mas porque ele e Cascioli eram amigos.”
Ambos são da pequena Bagnoregio, nos arredores de Viterbo, ao norte de Roma. O advogado de Righi, Bruno Severo, disse estar confiante no arquivamento do caso. “Mas talvez Cascioli venda mais exemplares do seu livro”, comentou.





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Não sei dizer se foi o melhor documentário que já vi. Mas com certeza foi o mais bonito.







Gosto, particularmente, de viagens pessoais. Por isso me interessei por Hora de Voltar, filme idependente dirigido e roteirizado por Zach Braff, um cara que faz a série televisiva Scrubs – que eu nunca vi. É dele também o papel principal.
A história todos se lembram. Passou ao vivo na TV. Foi mesmo um show. Depois de um assalto frustrado, Sandro do Nascimento manteve reféns os passageiros de um ônibus durante um cerco policial no Jardim Botânico, no Rio. O desfecho provocado pela incompetência da polícia: seqüestrador e uma refém mortos – a professora Geisa Firmo Gonçalves, de 20 anos.
No início de A Queda, Traudl Junge diz: "Sinto que deveria estar brava com aquela jovem ou que não deveria perdoá-la por não se dar conta dos horrores do monstro, por não se dar conta de onde estava se metendo. A curiosidade me dominou. Eu simplesmente não pensei que o destino me levaria a um lugar onde eu não queria estar. Mesmo assim, é muito difícil me perdoar por ter feito aquilo." É um depoimento sincero. Quem o faz é a idosa sobre a jovem – ela própria – que aos 22 anos se tornou a secretária pessoal de Adolf Hitler, em 1944.
É divertido. Mas não tão engraçado. O enredo de A Noiva-Cadáver, de Tim Burton e Mike Johnson, é tão simples que fica fácil demais saber o caminho que ele vai seguir. O sujeito tímido vai se casar com uma noiva que não conhece, por interesse das famílias de ambos, mas se atrapalha e acaba se casando com uma mulher morta que foi vítima de um feitiço.