Ok

By continuing your visit to this site, you accept the use of cookies. These ensure the smooth running of our services. Learn more.

Domingo, 23 Janeiro 2011

Festa Folha 2010

Festa da Folha de S. Paulo

01:27 Escrito por fiume em Amigos, Fotografia, Jornalismo | Permalink | Comentários (2) | Tags: fotografia, amigos, jornalismo | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Quarta, 22 Dezembro 2010

Manuela

Ipiranga, 18dez2010

12:40 Escrito por fiume em Amigos, Fotografia | Permalink | Comentários (0) | Tags: amigos, fotografia | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Segunda, 29 Novembro 2010

A Luta

10965_g.jpgQue narrativa! Que texto!

Sensacional como Norman Mailer relata a luta, os atores, os preparativos, as circunstâncias locais e temporais, analisando também o embate do poder branco estabelecido, representado pelo negro Foreman, e o poder negro, do negro Ali. 

Em 1974, no Zaire, George Foreman, o campeão, e Muhammad Ali, o desafiante, lutaram pelo cinturão mundial de pesos pesados —Ali havia perdido o título após se recusar a atender à convocação para a Guerra do Vietnã.

Mailer ainda se insere na própria narrativa, como um personagem que cresce aos poucos, faz pequenas e divertidas confissões e toma aberta torcida por Ali.

Que narrativa!

PS: 1. A foto da capa + contracapa é sensacional
PS: 2. Fiquei louco para ver Quando Éramos Reis, documentário sobre a luta que venceu o Oscar em 1996. Infelizmente, não achei em três locadoras de DVDs. Se você tiver ou souber de algum lugar onde eu possa alugá-lo, por favor, me avise.

 

 

11:08 Escrito por fiume em Literatura, Livros | Permalink | Comentários (0) | Tags: livros, literatura, esportes | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Sábado, 30 Outubro 2010

Minguante

IMG_0753 copy1.jpg

IMG_0748 copy1.jpg

Vista da minha janela, no início da madrugada de hoje

[Continuo tentando uma foto bacana da lua]

03:23 Escrito por fiume em Fotografia | Permalink | Comentários (0) | Tags: fotografia | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Quarta, 20 Outubro 2010

O Bem Amado

o-bem-amado_poster_012.jpg

Bem divertido.

A crítica malhou, mas não vi tanta razão para isso. Marco Nanini está ótimo como Odorico Paraguaçu, assim como todos os demais atores.

E ainda tem a [boa] sacada de juntar a esquerda política no mesmo saco da direita.

15:18 Escrito por fiume em Filme | Permalink | Comentários (2) | Tags: filme | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Quinta, 07 Outubro 2010

Wall Street - O Dinheiro Nunca Dorme

poster wall street.jpgÉ inferior ao primeiro. Bom filme.

Entre dólares e ações (aos bilhões, diga-se) e explicações para a crise de 2008 nos EUA, acaba se sobressaindo a questão pessoal, familiar, em contraponto à ganância dos tubarões do filme de 1987. Talvez por isso a opção pelo final do tipo "uma segunda chance".

Sensacional a cena das joias no baile do Metropolitan -- seria possível fazê-la sem cortes?

13:36 Escrito por fiume em Filme | Permalink | Comentários (0) | Tags: filme | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Segunda, 27 Setembro 2010

Cabeça a Prêmio

cabeça a premio.jpgMe decepcionou, embora reconheça que é muito bem feito. Faltou uma "explosão" [estou falando de tensão, não de bombas, ok?]. É a estreia do ator Marcos Ricca na direção, a partir de livro do escritor Marçal Aquino.

A história da família de fazendeiros envolvida com o atividades ilegais na fronteira com a Bolívia parece mais interessante do que o filme propõe. É uma terra distante da lei, sem identidade exata, espremida entre culturas fronteiriças. Isso não ficou tão claro.

O melhor da trama é a disputa interna de poder na família, que vai sendo construída habilmente, de forma muito sutil, até perto do final, quando irmão mais novo (Otavio Muller) tenta uma cartada fria contra o mais velho, Fulvio Stefanini. É o ponto que mais gera tensão.

Todos os atores, por sinal, estão muito, muito bem. Principalmente Stefanini.

Mas a trama demora um pouco a se desenvolver. A tal "cabeça a prêmio", por exemplo, ocorre quando já se passou mais de uma hora de filme e restam 30 minutos para o fim.

A construção do personagem de Eduardo Moscovis, um matador a serviço dos irmãos fazendeiros, é imprecisa, por ser óbvia. E Denise Weinberg, uma atriz muito bacana, faz uma ponta estranha: uma cigana que não tem função na história.

Há uma frase muito boa do personagem de Cássio Gabus Mendes, matador e parceiro de Moscovis: "A gente é bom. Só que tá do lado errado".

14:25 Escrito por fiume em Filme | Permalink | Comentários (0) | Tags: filme | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Segunda, 20 Setembro 2010

Vida de Escritor

vidadeescritor2.jpg

Há um quê de decepção e outro de surpresa em Vida de Escritor, autobiografia de Gay Talese lançada em 2006.

O primeiro é porque, ao narrar sua própria história, Talese reuniu nela vários projetos de livros/reportagens que demandaram grande esforço financeiro, físico e intelectual, mas não vingaram: a atacante chinesa que perde pênalti decisivo na final da Copa do Mundo, a história de Lorena e John Bobbitt (lembram-se do pênis decepado?), o prédio em Manhattan que coleciona sucessivos e fracassados restaurantes... A maioria não é muito interessante mesmo.

A surpresa deve-se à atitude abertamente franca de Talese, figurão do new journalism, ao admitir --e relatar detalhadamente-- tantos fracassos (a reportagem sobre o casal Bobbitt, por exemplo, foi recusada de forma fria pela revista New Yorker quando Talese já era Talese).

Uma sinceridade pouco comum em grandes redações --jornalistas, por ofício, reportam e analisam fatos históricos, mas pouco participam deles; convivem com os "eleitos" da sociedade, mas raramente se tornam um deles; nem sempre este distanciamento é bem assimilado.

O trecho que achei mais interessante foi sobre a cobertura de Talese para o New York Times dos conflitos em Selma, cidadezinha do Alabama que, em 1965, abrigou uma histórica marcha pelos direitos civis. Além do relato em si, Talese faz uma profunda análise do evento e de seus atores --bruscamente interrompida pela policia estadual, a marcha foi um marco na luta contra o racismo, sobretudo por causa da cobertura da mídia; a TV levou para as salas norte-americamas as imagens de policiais brancos espancando negros que queriam apenas o mesmo eles: igualdade.

O livro é bom, é um texto que se lê com prazer --afinal, é Talese--, mas talvez seja indicado mais a jornalistas e escritores do que ao público em geral.

PS.: Como curiosidade, a história do casamento de Talese, em Roma, nos anos 1950, é simplesmente sensacional.

13:53 Escrito por fiume em Jornalismo, Literatura, Livros | Permalink | Comentários (0) | Tags: literatura, livros, jornalismo, new journalism | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Quinta, 16 Setembro 2010

It Might Get Loud

it-might-get-loud.jpgInteressante homenagem a algo bem específico e característico do rock: a guitarra.

O documentário A Todo Volume (de Davis Guggenheim, vencedor do Oscar em 2007 por Uma Verdade Inconveniente) reúne três instrumentistas expoentes do gênero, numa espécie de mesa-redonda musical intercalada por depoimentos individuais sobre suas carreiras e experiências. São três gerações distintas, que trocam ideias sobre música, técnica e suas próprias histórias musicais.

Jimmy Page, músico de formação tradicional que fundou o lendário Led Zeppelin, defende a criatividade em extremo, por meio de toda e qualquer experimentação.

The Edge, do super-bem-sucedido U2, em contraponto à geração anterior, prefere o minimalismo aliado à tecnologia --não por acaso sua influência inicial parte do punk.

Jack White, do conceituado White Stripes, por fim, volta-se ao passado do blues sulista tradicional e menospreza a tecnologia.

Um trecho curioso, embora bem simples, é o em que Page mostra o riff de Whole Lotta Love, um dos principais sucessos do Led Zeppelin: Edge e White se aproximam imediatamente para ver de perto, com sorrisos de satisfação, a composição do arranjo, desempenhada por seu criador.

Por ser tão específico, talvez o filme agrade mais aos fãs da guitarra e de seus deuses.

11:50 Escrito por fiume em Filme, Música | Permalink | Comentários (0) | Tags: filme, música | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Segunda, 13 Setembro 2010

Uma Noite em 67

uma_noite_em_67.jpgSou de 1971. Os festivais famosos da TV Record são, assim, "lembranças" que não tenho.

Mas são sempre citados na história da música brasileira. Principalmente o de 1967. Ali esteve em jogo muito do que passou a ser a MPB a partir dali --a difícil transição entre o tradicional e o novo, que dividiu a música brasileira e, de certo modo, o país numa época de efervescência política e cultural.

O documentário mostra os momentos mais importantes desse festival, intercalando-os com entrevistas atuais de seus principais atores: Chico, Caetano, Gil, Edu Lobo, Sergio Ricardo, Roberto Carlos, MPB4, entre outros.

Um ponto importante é a famosa sequência em que, vaiado por praticamente toda a plateia, Sergio Ricardo desiste de apresentar Beto Bom de Bola, quebra o violão e o atira no público. O filme mostra a cena do início ao fim, em todo o seu contexto --até então, eu só havia visto a explosão em si.

O filme é também repleto de passagens bem engraçadas.

Divertido ver Chico contar que estava tão bêbado (faz aquele sinal com o indicador) quando participou de uma reunião sobre o embrionário Tropicalismo que não se lembrava de nada. Daí seu "choque" ao ver aquelas pessoas com roupas coloridas um tempo depois.

Fora da novidade, Chico acabou se tornando a encarnação da velha guarda. É forte ouvi-lo dizer: "Ninguém gosta de ser (chamado de) velho aos 23 anos"].

Outra passagem engraçada é sobre a origem do Tropicalismo. Caetano atribui a ideia a Gil; este, a Caetano. E ninguém entende nada! Ahahah!

Ainda sobre a Tropicália, um trecho divertidíssimo é aquele em que Magro, do MPB4, conta sobre o encontro com Erasmo Carlos num show de Caetano. Erasmo e Magro não se conheciam, embora um soubesse quem era o outro. Magro (da "velha" MPB) não entendia o que Caetano pretendia ao se arrastar pelo palco. Ao encontrar Erasmo (da Jovem Guarda) no banheiro, este lhe disse: "Não estou entendendo nada!".

Naquela noite de 67, venceu o "velho" com Edu Lobo e Ponteio (Edu Lobo e Capinam). A "novidade" ficou em segundo lugar, com Domingo no Parque (Gilberto Gil), com Gil e Os Mutantes.

Há um trecho interessante no filme em que, feita sua escolha por Ponteio, o jurado Sergio Cabral (o pai, não o governador) diz ter tido a sensação de que deveria ter votado em Domingo no Parque.

Faltou ouvir Marília Medalha, que apresentou Ponteio com Edu Lobo. Fiquei curioso sobre o que ela contaria e também por que ela não aparece. É a única personagem importante fora do filme.

PS.: Particularmente, eu, com a imensíssima vantagem de poder fazê-lo mais de 40 anos depois já com o veredito da História, deixaria Ponteio em quarto lugar, atrás de Roda Viva (Chico Buarque), com Chico e MPB4; Domingo no Parque; e Alegria, Alegria (Caetano Veloso), com Caetano e os Beat Boys. Não necessariamente nessa ordem; não consigo escolher uma, as três são impressionantemente geniais.

15:41 Escrito por fiume em Filme, Música | Permalink | Comentários (0) | Tags: filme, música | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Terça, 31 Agosto 2010

Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo

Viajo+Porque+Preciso,+Volto+Porque+Te+Amo.jpgBelo filme. Confesso que fiquei surpreso.

Ao longo de dez anos, os diretores Marcelo Gomes (do excelente Cinema, Aspirinas e Urubus, escrito por Karim Aïnouz) e Karim Aïnouz (do ótimo O Céu de Suely e de Madame Satã, co-escrito por Marcelo Gomes) filmaram o sertão nordestino.

As imagens, captadas de forma documental, foram reunidas neste road movie incomum. São lugares distintos de Estados como Bahia, Alagoas, Pernambuco e Ceará.

O grande mérito dos dois foi conseguir, de forma muito eficiente, unificar todas essas imagens numa narrativa criativa e coesa.

O texto é muito bom. A ficção vai se adaptando aos personagens e às paisagens reais.

PS.1: Sensacional o sapateiro cantando Noel.

PS.2: Eu também quero uma "vida lazer".

PS.3: Apenas como curiosidade: o trajeto do protagonista não é linear, indo, por exemplo, da Bahia (Paulo Afonso) para o Ceará (Juazeiro) e voltando para Alagoas (Piranhas). Licença ficcional.

15:59 Escrito por fiume em Filme | Permalink | Comentários (1) | Tags: filme | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Segunda, 30 Agosto 2010

A Origem

images?q=tbn:ANd9GcTalGmnm-OFx3j6W63UYRg62BqE1LwIMhEqq1Pq5j_JN8yJ404&t=1&usg=___cN3m1l_cRm4LyWGwT31dOt-EGw=É divertido. E não é preciso perder tempo tentando entender cada detalhe.

Só achei que tudo ali acontece fácil demais: é fácil sonhar, é fácil invadir e ocupar o sonho alheio, é fácil construir sonhos e é fácil também inocentar um acusado de homicídio. Mas tudo bem...

11:14 Escrito por fiume em Filme | Permalink | Comentários (2) | Tags: filme | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Sexta, 13 Agosto 2010

Do Desejo Inconfesso

Denise-Adams-bx.jpeg
Obra de Denise Adams na exposição Do Desejo Inconfesso, de hoje a 13/10 na Micasa (r. Estados Unidos, 2.109). Ontem, na abertura, além de rever Denise e outros amigos, tive o prazer de conhecer German Lorca, que também participa da mostra

16:10 Escrito por fiume em Amigos, Fotografia | Permalink | Comentários (1) | Tags: amigos, fotografia | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Sábado, 17 Julho 2010

Frio

IMG_0529 copy.jpg

21:06 Escrito por fiume em Fotografia, Vila Madalena | Permalink | Comentários (1) | Tags: fotografia, vila madalena | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Quarta, 30 Junho 2010

Brasil x Chile, 2010

Redação da Folha de S. Paulo

Segunda, 28 Junho 2010

Brasil x Chile, 1998

Na época da Copa da França eu estava no Peru. Cheguei a perder um jogo da seleção, contra a Suécia, na primeira fase. Bem no dia do jogo Brasil x Chile, eu estava em Machu Picchu. Ia perder esse também, pois voltaria de trem para Cuzco no horário. Daí que meu irmão apareceu com uma ideia: tomar um helicóptero.

Pagamos, sei lá, um US$ 100, algo assim, e embarcamos no maior e mais velho helicóptero que vi na vida. Acho que cabiam umas 20 ou mais pessoas no aparelho. Parecia um helicóptero para transportar carga —provavelmente era.

Apesar do receio daquela lataria, a viagem foi tranquila e podemos ver, do alto, Machu Picchu, outras ruínas incas e as grandes montanhas. Visão muito bacana. Quando pousamos no aeroporto de Cuzco e entramos no saguão, uma surpresa. Não havia ninguém, repito, ninguém. Nadinha. O jogo já havia começado.

Começamos então a procurar desesperadamente uma TV. Mas não encontrávamos nenhuma viv'alma. Nada. Até que vimos uma luz fraca saindo de uma porta semifechada lá no fundo do saguão. Em cima da porta estava escrito: "Aduana".

Batemos à porta e vimos dois funcionários assistindo ao jogo numa pequena TV. Após explicarmos que éramos brasileiros desesperados, fomos imensamente bem recebidos, com largos sorrisos, e convidados a permanecer.

E foi ali, sentado no chão de uma pequena sala da alfândega de Cuzco, que vi o Brasil bater o Chile por 4x1.

15:20 Escrito por fiume em Aventura, Esportes, Viagem | Permalink | Comentários (0) | Tags: aventura, esportes, viagem | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Sexta, 07 Maio 2010

Pirenópolis

19:26 Escrito por fiume em Fotografia, Viagem | Permalink | Comentários (0) | Tags: fotografia, viagem | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Sexta, 30 Abril 2010

Jericoacoara

Jericoacoara

14:26 Escrito por fiume em Aventura, Fotografia, Viagem | Permalink | Comentários (0) | Tags: fotografia, viagem | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Segunda, 05 Abril 2010

Os EUA contra John Lennon

EUA x Lennon.jpegDepois de fazer história com os Beatles, John Lennon consolidou-se como uma das personalidades mais marcantes do século 20 unindo música e ativismo pela paz. Compôs canções como Give Peace a Chance e Imagine, defendeu organizações sociais como os Panteras Negras, organizou shows, fez protestos como o famoso bed-in (ele e Yoko Ono passavam dias na cama de um hotel, em diferentes cidades, pregando a paz e deixando-se registrar pela imprensa mundial). É sobre o ativismo de Lennon que se trata o documentário Os EUA contra John Lennon, de David Leaf e John Scheinfeld.

No início nos anos 1970, o governo Richard Nixon viu no crescente movimento contra a Guerra do Vietnã uma ameaça à reeleição do presidente. Passou a monitorar os principias líderes pacifistas, entre eles Lennon, um estrangeiro. A solução encontrada pelo governo dos EUA para neutralizá-lo foi deportá-lo. Iniciou-se assim uma longa batalha nos tribunais.

O filme centra-se nesta disputa, mostrando a faceta ativista muito conhecida e pouco discutida do mais famoso beatle. Traz imagens históricas, entrevistas da época e depoimentos recentes de Yoko, de ativistas, ex-agentes do FBI, ex-integrantes do governo Nixon e intelectuais importantes, como o escritor Gore Vidal e os jornalistas Walter Cronkite e Carl Bernstein. Mas, sinceramente, a briga do governo americano contra Lennon não foi grande o suficiente para tornar o documentário algo além do que uma curiosidade.

00:06 Escrito por fiume em Filme | Permalink | Comentários (0) | Tags: filme | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Segunda, 22 Março 2010

O Segredo dos Seus Olhos

filmes_897_O%20Segredo%20dos%20Seus%20Olhos%20Poster.jpgThriller policial. Comédia. Suspense. Romance. Drama político. Alguma ação. Não é fácil equilibrar-se em tantos gêneros numa só obra. O Segredo dos Seus Olhos, do argentino Juan José Campanella, surpreendentemente o faz.

Perito aposentado inicia um livro sobre um caso de que não pode esquecer: o estupro e assassinato de uma bela jovem 25 anos antes. O crime é narrado em flashbacks --um deles é um plano-sequência impressionante durante uma partida de futebol. É neles que descobrimos suas pequenas trapalhadas, sua paixão por uma juíza, a realidade da ditadura militar. O que equilibra tudo isso é o suspense. Sempre presente, sempre a revelar algo, mantendo presa a nossa atenção e surpreendendo-a.

Vencedor do Oscar de filme estrangeiro, O Segredo dos Seus Olhos é de fato um filme notável.

00:40 Escrito por fiume em Filme | Permalink | Comentários (0) | Tags: filme | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Domingo, 21 Março 2010

Ilha do Medo

shutter island.jpgNão sou lá lá muito fã do gênero suspense, digamos, psiquiátrico, mas achei Ilha do Medo, do Scorcese, muito bom —fui ver mesmo porque era dele. Há uma tensão intensa e onipresente, muito bem construída, com truques até aparentemente simples —como "descuidos" de continuidade, que nos mostram que nem tudo ali é do jeito que parece ser.

Não é preciso muito tempo para entendermos o que de fato está acontecendo —afinal trata-se de um thriller psicológico—, mas o porquê disso vai se revelando aos poucos, mantendo o suspense —e a tensão— até o final.

Pelo que pude sentir na sala de cinema, nem todo mundo ali curtiu. Na saída, ouvi uma frase curiosa de uma mulher para a amiga, sobre o DiCaprio: "Não entendo como alguém que fez Titanic pôde fazer um troço desses". Não é sensacional?

01:51 Escrito por fiume em Filme | Permalink | Comentários (0) | Tags: filme | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Quase

Bem que ele poderia ter aparecido mais pra esquerda...

01:50 Escrito por fiume em Fotografia, Vila Madalena | Permalink | Comentários (0) | Tags: fotografia, cotidiano, vila madalena | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Quarta, 03 Março 2010

Os shows

020320101086 copy 1.jpg

  • Mar10 — Coldplay, Morumbi, SP (Na arquibancada, o público grita: "Aumenta o som!" Não era um show para estádio —com 60 mil pessoas! Faltou potência para sentir a vibração das músicas. Tinha gente dizendo querer o dinheiro de volta. As baladas são bonitinhas, mas ficariam bem melhor num lugar menor, fechado. Na saída, o sujeito que entrega CDs promocionais da banda diz: "Já que vocês não ouviram o show lá dentro, levem o CD para ouvir em casa".)

radiohead.jpg

  • Mar9 — Kraftwerk + Radiohead, Chácara do Jockey, SP (o do Kraftwerk não foi tão bom quanto o de 98, acho que o espaço, aberto, não ajudou; o do Radiohead foi muito bom, um show bonito, o som estava ótimo; o lugar é meio fora de mão, mas ok; vale ressaltar que foi o primeiro festival da minha vida que cumpriu todos os horários)

madonna.jpg

  • Dez8 — Madonna, Morumbi, SP
  • Nov8 — Gil, Citibank Hall (ex-Palace), SP

capital.jpg

  • Dez7 — Capital Inicial, Tom Brasil, SP (foi na festa de fim de ano da Folha)

police.jpg

  • Dez7 — The Police, Maracanã, RJ
diana 1.jpg
  • Dez7 — Diana Krall, Parque Villa-Lobos, SP
  • Out7 — Björk + Juliette and the Licks + Arctic Monkeys + The Killers, Tim Festival (Anhembi), SP
  • Mar7 — Pet Shop Boys, Credicard Hall, SP

    Chico 1.jpg

  • Set6 — Chico Buarque, Tom Brasil, SP
  • Dez5 — Pearl Jam, Pacaembu, SP
  • Jun5 — Wynton Marsalis, com Lincoln Center Jazz Orchestra, Praça da Paz, SP
  • Nov3 — Maria Rita, Direct TV (ex-Palace), SP
  • Ago3 — Paralamas, Praça da Paz, SP
  • Dez2 — Doces Bárbaros, Praça da Paz, SP
  • Mar2 — Roger Waters, Pacaembu, SP (1 hora antes do show, caiu uma credencial na minha mão)
  • Xxxx1 — Marisa Monte, Palace, SP
  • Out1 — Belle & Sebastian, Free Jazz, Jockey, SP
  • Set99 — Chico Buarque, Centro de Convenções, Goiânia
  • Mai99 — Chemical Brothers, Via Funchal, SP (de graça, mas não me lembro por quê)
  • Mai99 —  Prodigy, Anhembi, SP (fiz uma matéria pro Popular, com fotos do Gavroche)
  • Out98 — Kraftwerk + Massive Attack, Free Jazz, SP (um amigo desistiu de ir e me deu o ingresso no dia do show; tenho certeza de que o do Kraftwerk estará entre os melhores de todos os tempos, não importa a quantos outros shows eu vá)
  • Set98 — Chemical Brothers, San Francisco, EUA (não foi bem um show; eles simplesmente foram os DJs da noite na boate; a entrada custou US$ 10; foi muito, muito bacana mesmo)
  • Ago98 — Caetano, Praça da Paz, SP
  • Abr98 — Rolling Stones &+ Bob Dylan, Pista de Atletismo do Ibirapuera, SP (bem mais simples e bem melhor que o de 95)
  • Mar98 —  Oasis, Anhembi, SP
  • Jan98 — U2, Morumbi, SP (alguém abriu?)
  • Nov97 — David Bowie, Pista de Atletismo do Ibirapuera, SP (a banda que abriu se chama No Doubt(uma bandinha americana bem ruim, com uma vocalista loirinha, abriu o show, mas não faço idéia de quem eram)
  • Nov97 — Bush, Olímpia, SP (esqueci o nome da banda, fazia sucesso na época, mas acho q nem existe mais; tinha uma música chamada Machine Head e outra chamada Breathe in, Breathe out...)
  • Xxx97 — Erika Badu,  ??????, SP
  • Jul97 — Nina Simone, Praça da Paz, SP (show memorável; ela já estava velhinha e às vezes parecia estar cantando para ela mesma)
  • Jun97 — U2, Giants Stadium, Nova Jersey, EUA (a banda que abriu foi o Rage Against the Machine)
Tibetan Freedom Concert 1.jpg
  • Jun97 — Tibetan Freedom Concert, Downing Stadium, Nova York (Björk, Alanis Morissette, Beastie Boys.... tinha muitos outros, mas não me lembro mais)

BB King 1 copy.jpg

  • Dez96 — B.B. King, Praça da Paz, SP (preciso dizer algo?)
  • Xxx96 — Jamiroquai, ?????, Free Jazz??, SP
  • 1996 ou 97  —  Buddy Guy, ?????, SP
  • 1996 ou 97  — Fernanda Abreu, Palace, SP
  • 1996 ou 97  — Gil, Palace, SP
  • 1996 ou 97 ?? — Roni Size (tenho certeza de que já fui a um show dele, mas não lembro nem data nem lugar)
  • Jan96  — Jimmy Page & Rober Plant (+ Black Crowes), Pacaembu, SP (espetacular! espetacular!)
  • Jan96 — The Cure + White Zombie + SuperGrass + Pato Fu, Pacaembu, SP (o do SuperGrass foi uma bobagem)
  • Jan96 — Ed Motta + Ivan Lins, Praia de Ipanema, Rio
  • 1995 — Carmina Burana, Pacaembu, SP (será que ópera vale? de qualquer forma, foi um puta show)
  • Jan95 — Rolling Stones, Pacaembu, SP (quem abriu mesmo?)
  • Dez?94 — Barão + Mundo Livre S.A., Olímpia, SP
  • Out93 — Caetano & Gil (Tropicália II), Anhembi, SP
  • 1991 ou 92 ?? — Ney Matogrosso & Rafael Rabello, Teatro Goiânia
  • 1991 ou 92 ?? — Marisa Monte, Teatro Goiânia
  • 1991 ou 92 — João Bosco, Teatro Goiânia
  • 1990 ou 91 — Artur Moreira Lima, Teatro Goiânia (não me lembro por que, mas fui parar no camarote do teatro)
  • 1989 ou 90 — Mercedes Soza, Teatro Goiânia
  • 1989 — Raízes de América, Teatro Goiânia
  • Set88 — Capital Inicial, Ginásio Rio Vermelho, Goiânia (foi no dia do meu aniversário, um domingo; fiz a festa no dia anterior)
  • 1987 — Chico Buarque, Ginásio Rio Vermelho, Goiânia
  • Nov87 — Rita Lee, Ginásio Rio Vermelho, Goiânia (ela comemorava seus 40 anos)
  • Nov87 — Sting, Estádio Mané Garrincha, Brasília (o Capital abriu)
  • Jan87 — Milton Nascimento, Maracanãzinho, Rio (ele celebrava os 20 anos de Travessia)
  • ???? — Jean-Luc Ponty, Ginásio Rio Vermelho (caraca, esse eu não tenho a menor idéia de quando foi....)
  • 1985/86/87 (explosão do rock nacional; alguns vi mais de uma ou duas ou três vezes) — Titãs, Paralamas, Camisa de Vênus, Barão (com e sem Cazuza), Ultraje, Lulu Santos, Plebe Rude, Finis Africae, Blitz (com a Fernanda Abreu, mas sem o Lobão), Lobão, Capital Inicial, Engenheiros do Hawaii, RPM, Kid Abelha e os Abóboras Selvagens (sim, eles se chamavam assim), 14 Bis, Beto Guedes, Biquíni Cavadão.... Quem mais?

PS: "&" significa que tocaram juntos; "+" quer dizer que tocaram no mesmo evento

PS 2: Este é um post a longo prazo — data de início: 31/12/5, à 0h05. Ele depende da minha péssima memória. Vou completando, corrigindo e repostando. Se você já foi a um show comigo ou se lembra da data correta ou do local de algum destes, por favor deixe um comentário. Já vi um pouco de tudo (alguém aí imaginava que eu já tinha visto Mercedes Soza?). Faltaram Tom, Legião e Cássia e ainda falta o João Gilberto...

01:05 Escrito por fiume em Música | Permalink | Comentários (8) | Tags: shows, música | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Sexta, 19 Fevereiro 2010

Os Espiões

osespioes.jpgTrama irônica inspirada em romances de espionagem. Editor de livros recebe trecho de manuscrito para um potencial romance que sugere o suicídio da autora. A história acaba mobilizando todos os seus companheiros de bar —os espiões.

Há personagens hilários, como o professor vidrado em panturrilhas ou o uruguaio benemérito —que, na verdade, é brasileiro.

Enfim, tudo é muito divertido nesta obra mais recente de LFV.

17:35 Escrito por fiume em Literatura, Livros | Permalink | Comentários (0) | Tags: livros | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Segunda, 08 Fevereiro 2010

Ela e Outras Mulheres

elaeoutrasmulheres.jpgLivro de 27 contos de Rubem Fonseca com figuras femininas. Nem sempre o narrador é a própria personagem; em muitos casos, são homens a relatar situações com determinada mulher. É de 2006.

As histórias são normalmente de violência e sexo. Leitura fácil, textos curtos, enxutos, diretos, com tipos que vão das classes baixas às altas. Lavínia é bem interessante. Luíza talvez seja o conto mais divertido.

No livro aparece o personagem Especialista, assassino profissional que Fonseca consolidou em seu romance mais recente, O Seminarista. Há 4 contos com ele –Belinha, Olívia, Teresa e Xânia—, todos bons.

11:30 Escrito por fiume em Literatura, Livros | Permalink | Comentários (0) | Tags: livros | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Segunda, 01 Fevereiro 2010

Orgias

orgias.jpgHavia anos que eu não lia nenhum livro do LFV —na verdade, também não tenho acompanhado tanto como antes suas crônicas no Estadão.

Orgias é de 2005. Divertido. Ficou, no entanto, uma impressão de que LFV era mais engraçado antes. De qualquer forma, é tão bem escrito e leve que não há como não se divertir.

Acho que a mais engraçada é Da Importância de Ser Fabião, sobre um telefonema por engano.

23:26 Escrito por fiume em Literatura, Livros | Permalink | Comentários (0) | Tags: livros | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Quarta, 27 Janeiro 2010

Caim

caim.jpg

José Saramago volta a brincar —ou brigar— com Deus, a exemplo de O Evangelho Segundo o Filho.

Em Caim, falta a grandeza do anterior —a passagem da barca, em que Deus e Diabo tentam Jesus, é genial. Há, porém, uma muito divertida ironia, certamente a melhor característica no livro.

O autor usa Caim como ponte para espezinhar boa parte do Velho Testamento —Babel, Abraão, Jó, Noel... Além de irônico, o Caim de Saramago é descrédulo. Pena que, como mostra a passagem final sobre Noé, para Caim os fins justificam os meios. Algo que não o difere tanto assim do Deus do livro.

23:49 Escrito por fiume em Literatura, Livros | Permalink | Comentários (0) | Tags: livros | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Sexta, 22 Janeiro 2010

O Seminarista

seminarista.jpgEm O Seminarista, Rubem Fonseca retoma e amplia um personagem de alguns de seus contos de Ela e Outras Mulheres, de 2006. Um assassino de aluguel, o melhor em sua área, denominado Especialista, que recebe os serviços do Despachante —a vítima é tratada apenas como "freguês".

Embora o texto flua, como sempre ocorre com as obras do autor, falta algo que dê mais sabor à trama. Afinal, um hit man que quer, mas não consegue, largar o ofício carece de um quê que não lhe deixe parecer algo já visto...

Outra questão é que, em relação ao Especialista dos contos, o personagem de O Seminarista ganhou tanta sofisticação que parece irreal —soa, sem a mesma verossimilhança, com o Max Von Syndow do filme Os Três de Condor, de Sydney Pollack.

Amante de literatura, declama poesia de grandes mestres para a amada; ex-seminarista, usa latim para explicar as situações da trama. O Especialista de Ela e Outras Mulheres é mais cru, mais tosco, mais... bandido.

00:25 Escrito por fiume em Literatura, Livros | Permalink | Comentários (0) | Tags: livros | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Sábado, 16 Janeiro 2010

Raio

 

Praia de Juquehy, 10jan2010

21:01 Escrito por fiume em Fotografia, Viagem | Permalink | Comentários (0) | Tags: fotografia, viagem | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Quinta, 14 Janeiro 2010

Fama & Anonimato

fama anonimato.jpgExcelente...

Neste livro estão textos conhecidos de Gay Talese, como as crônicas da Nova York dos 1960 —uma delícia— e a reportagem sobre a construção da ponte Verrazano-Narrows, que liga o Brooklyn a Staten Island, em NY.

Talvez o mais famoso deles seja o perfil que Talese fez de Frank Sinatra, texto de 1965 que a revista Squire republicou em 2003 por considerá-lo o melhor de toda a sua história –a grande particularidade de Frank Sinatra está resfriado é que o cantor se recusou a conversar com Talese.

Pessoalmente, achei sensacional também o perfil do pugilista Floyd Patterson em O Perdedor.

PS.: Presente do Danilo e da Nanci.

13:04 Escrito por fiume em Jornalismo, Literatura, Livros | Permalink | Comentários (0) | Tags: livros | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir