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Sexta, 19 Janeiro 2007

Elis

Hoje, em 1982, eu estava na praia em Guarapari, no Espírito Santo, quando minha irmã me disse que a cantora de que meu pai gostava havia morrido. Coisas que guardamos na memória…

15:00 Escrito por fiume em Memória, Música | Permalink | Comentários (0) | Tags: música, memória | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Sexta, 12 Janeiro 2007

Sem foto

O culto às celebridades parece ter obtido na internet o veículo perfeito. Está aí a polêmica da Cicarelli para provar. Basta googlar para descobrir tudo — ou quase — sobre qualquer famoso. É claro que a mídia se aproveita bem do filão. A Folha Online, por exemplo, tem dois colunistas setoristas. Mas vi uma versão bem criativa no diário italiano La Repubblica.

 

A versão on-line do jornal tem um serviço que mostra quem está na boca do povo italiano. Chama-se Star Control — tinha de ser em inglês, claro. A página faz uma varredura nos sites italianos para saber de quem mais se fala no país. E transforma isso num ranking diário.

 

Steve Jobs, o chefão da Apple, por exemplo, superou o papa Bento XVI depois do anúncio do iPhone e agora está na vice-liderança. O topo é ocupado por Romano Prodi, o primeiro-ministro.

 

E o negócio é também é interativo. É possível apostar em quem vai subir. Se a indicação for muito óbvia, o apostador ganha alguns pontos. Se for mais arriscada e certeira, leva muitos. É um jogo, não vale grana.

 

Um certo craque brasileiro do Barcelona é o 21º, mas lidera na categoria Esporte — esqueci de dizer que o ranking tem várias divisões, como Política, Cinema, Televisão, etc. Cicarelli aparece em 4º na seção Moda, em 28º na Televisão e em 210º no geral.

 

Por curiosidade, fiz uma pesquisa por nome. Luiz Inácio Lula da Silva é o 268º no ranking geral e o 69º entre os políticos. Sem foto.

04:23 Escrito por fiume em Sites, Sociedade, Web | Permalink | Comentários (0) | Tags: sites, internet, celebridades | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Quarta, 20 Dezembro 2006

Kieslowski

medium_fraternidade_thumbnail.jpgRever A Fraternidade é Vermelha numa destas madrugadas foi uma bela meia surpresa — por sorte do acaso, passei pelo Telecine Cult bem na hora em que aparecia o nome do filme. Digo meia surpresa porque a última parte da trilogia das cores do polonês Krzysztof Kieslowski é tão bela quanto eu me lembrava. Sempre tenho o temor de que os filmes de que mais gosto possam não ser tão bons assim depois de uma releitura. Muitas vezes não são mesmo. A memória se afeiçoa aos bons momentos.

 

Assiti ao filme pela primeira vez no cinema, na época do lançamento — tive de pesquisar na internet (ô, memória); foi em 1994. Dos três, foi aquele de que mais gostei. Talvez porque a incomum amizade entre uma jovem e um velho (a esperança e a desilusão) seja mais explícita do que a busca da mulher de A Liberdade é Azul (1993) pela superação de uma tragédia pessoal (a libertação) ou a do homem de A Igualdade é Branca (1994) por equiparação (ou vingança?) após o divórcio.

 

(Abri o parêntese porque devo fazer uma ressalva. Vi os dois primeiros filmes também no cinema, na época em que foram apresentados. Portanto, não posso estar tão seguro assim quanto à comparação com o terceiro, uma vez que, reitero, falo por memória afetiva).

 

Também adoro a forma como Kieslowski nos conta a história do velho, por meio do jovem juiz, antes de o próprio personagem fazê-lo. Havia algo assim nos outros dois filmes? Não me lembro.

 

Sem falar na brincadeira do acaso, presente nos três filmes. Sempre fica legal no cinema, quando bem feita

 

Dias atrás, revi Não Amarás (1988), do decálogo do diretor sobre os mandamentos — destes, só assiti ainda a Não Matarás (1988), mas dele já não me lembro nada. Como é triste ouvir a mulher dizer ao garoto que “o amor não existe”! Há algo semelhante, não bem em palavras, no velho juiz de A Fraternidade. Não Amarás é tão simples como bonito.

 

Depois de Não Amarás e, mais ainda, de A Fraternidade, me deu uma vontade louca de rever A Liberdade e A Igualdade. E também A Dupla Vida de Veronique (1991), com a mesma bela Irène Jacob de A Fraternidade e que, confesso, lembro apenas de ter ficado meio perdido na história ao deixar o cinema — provavelmente o Cine Cultura, em Goiània (ainda existe?), o único na minha época de faculdade que exibia estes filmes na cidade. Quem sabe agora, uns 15 anos depois, Veronique também surpreenda a minha memória.

00:30 Escrito por fiume em Filme | Permalink | Comentários (0) | Tags: cinema | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Segunda, 18 Dezembro 2006

Cassino Royale

medium_bond.jpgNada contra o Bond loiro. É meio estranho, mas funciona. E Daniel Craig é um ator melhor que o Pierce Brosnan. Já tinha visto alguns filmes dele (Nem Tudo é o Que Parece, Estrada para a Perdição, Munique). Ele é bom. Mas é feio. Talvez as garotas digam que ele é quase feio. Tudo bem.

 

O filme é bom, sim. Tem roteiro. A introdução é bem bacana. Os diálogos entre 007 e Vesper Lynd (ave, Eva!) são a melhor parte. E há um trecho com certa tensão: o do jogo de pôquer. Curioso é que não há gadgets. Dá para prever algumas coisas, mas, vá lá, é um filme de ação.

 

Saí do cinema com a sensação de que a diversão vale o ingresso. E olhe que eu devo ter ido à sala mais cara do país — Cinemark com lugar marcado, por R$ 21; até o Roberto Justus estava lá.

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Sábado, 02 Dezembro 2006

Geometria

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Segunda, 13 Novembro 2006

Melhor sem o fim

medium_infiltrados.2.jpgTenso, muito tenso. Tensão de primeira mesmo. Mas o final… O final — isto é, como toda aquela tensão é concluída — estraga tudo. A última cena, última mesmo, antes de entrarem os créditos, é uma piadinha bem meia-boca.

00:45 Escrito por fiume em Filme | Permalink | Comentários (0) | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Domingo, 12 Novembro 2006

O melhor Almodóvar

medium_volver.3.jpg

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Quarta, 25 Outubro 2006

Cum mi-am petrecut sfarsitul lumii

medium_getimg.jpgOntem, bem no meio da tarde, assisti a um filme da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Escolhi um que, muito provavelmente, não poderia ver nem no circuito nem em DVD — afinal, a Mostra é para isso, não?, para ver filmes impossíveis de ver. É claro que a escolha é um chute. A minha foi o romeno Como Eu Festejei o Fim do Mundo. É a indicação da Romênia para ser candidato ao Oscar.

É bom filme, talvez mais para o regular, por ser um pouco convencional demais. O bacana foi poder ter contato com uma cultura distante e recente, no caso a da Romênia de 1989, que seria o último ano de uma longa ditadura.

A história é sobre uma adolescente (a atriz parece a brasileira Maria Flor), que começa a sentir algo errado no ar do país, e seu irmão pequeno e bem engraçado, de uns 6 ou 7 anos. Ela se chama Eva. Ele, Lalalilu.

Eva é expulsa do colégio — que reproduz o clima comunista, com professores autoritários e imagens e canções patrióticas — por uma bobagem: num acidente, ela e o namorado derrubam um busto do ditador Nicolae Ceausescu. Começa então a perceber que algo não pode estar certo naquele clima todo de idolatria.

[Bem, nós aqui já vivemos os nossos anos de chumbo. E, normalmente, nosso cinema os retrata com revolta, luta armada, etc. Não é isso que acontece em Como Eu Festejei o Fim do Mundo. O filme vai mostrando, na verdade, a vizinhança em que os dois irmãos moram, pessoas que, a despeito de tudo, estão tocando suas vidas, apesar de não estarem de acordo com a situação. Não é isso que a maioria das pessoas por aqui também fez? Meus pais, por exemplo. Casaram-se e constituíram família em plena ditadura militar. Mas, embora não concordassem nem um pouco com os generais, levaram a vida ao ponto de, na primeira eleição democrática para presidente, no mesmo ano em que se passa o filme, dois de seus três filhos já estarem na faculdade.]

Eva vai para uma escola-reformatório, onde conhece um garoto cujos pais são suspeitos de conspirarem contra o governo de Ceausescu. Planejam então uma fuga do país cruzando o Rio Danúbio. A história segue por aí até a queda do ditador.

O garoto é bem divertido. Está revoltado tanto com Ceausescu, por causa da expulsão de Eva, quanto com a irmã, por ela querer abandonar a família. Planeja até um atentado contra o ditador. O despertar de Eva e essa parte bem-humorada são o melhor do filme. O final é levemente “aberto”, como o é o futuro de todos nós — inclusive o da Romênia.

PS: O título do post é o nome do filme em romeno

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Domingo, 17 Setembro 2006

Gonçalves

As fotos que andei postando aí embaixo, feitas com celular e enviadas dele por email, são de uma cidadezinha no sul de Minas, bem bacana, onde faz um frio danado. Passei o 7 de Setembro lá. Pus mais fotos em um site, feitas com uma câmera normal. Clique ali na casinha com lua cheia à direita para dar uma olhada. São poucas, não vai demorar; basta ir clicando em NEXT para ir acompanhando a seqüência. E deixe uma mensagem lá para eu saber que você me fez uma visita.

03:45 Escrito por fiume em Aventura, Fotografia, Viagem | Permalink | Comentários (0) | Tags: fotografia, Minas Gerais, viagem, aventura | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Domingo, 10 Setembro 2006

Gonçalves - MG

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Restaurante Sauá

 

 

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Cachoeira das Andorinhas

 

 

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Cachoeira do Retiro

 

 

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Sábado, 09 Setembro 2006

Gonçalves - MG


Pedra do Grotão - descida de 90 m

 

 

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Pedra do Grotão

 

 

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Pedra do Grotão

 

 

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Pedra Chanfrada

 

 

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Pedra Chanfrada

 

 

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Sexta, 08 Setembro 2006

Gonçalves - MG

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Pedra do Forno

 

 

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Pedra do Forno

 

 

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Terça, 29 Agosto 2006

Acenda o cinismo

medium_poster.thumbnail.jpegÉ bem engraçado. Mais do que eu imaginava. Como os caras são cínicos! Sério, empatam com o Lula no JN, para você sentir o grau da coisa.

O filme chama-se Obrigado por Fumar. É a história de um cara da indústrica cuja função é defender o direito do cidadão decidir se quer fumar ou não. Pelo menos é isso o que ele diz. É um relações-públicas, um lobista (nos EUA, isso é legal).

Os encontros do Esquadrão da Morte — ele, mais os equivalentes na indústria de armas e na de bebidas — são engraçadíssimos. A cena em que disputam qual “produto” é mais letal é hilária. “Que tragédia…”

É uma comédia inteligente como há muito eu não via. Note que, em nenhum momento, o filme mostra alguém fumando.

Cínico, muito, muito cínico. Divertidíssimo.

21:05 Escrito por fiume em Filme | Permalink | Comentários (0) | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Segunda, 07 Agosto 2006

Zuzu Angel

medium_zuzzu.jpgDelirando ou sonhando, ela encontra o filho numa praça, à noite. Lamenta o que aconteceu e o que não fez. Ele a conforta e, ao fim, a toma nos braços. É uma cena fictícia, claro. É uma cena bonita. De um bom filme.

A imprensa que li andou reclamando — a Folha deu “regular”; o Estadão elogiou com ressalvas; para o Globo, não está à altura da personagem; Veja nem comentário fez. Sei lá. Ninguém se queixou do Surperman Returns

Acho que o melhor a dizer é que não se prenda às críticas. Pague para ver. O mínimo que terá é conhecimento. E a história é tão simples. Uma tragédia universal. A mãe que luta para enterrar o filho. O elenco é bom. Patrícia Pillar está perfeita.

PS.: Vi, pela primeira vez, em projeção digital. Já tinha lido muitas queixas a respeito. Não achei ruim. Mas ressalvo que a sala do Reserva Cultural tem tela não muito grande. Talvez numa sala do tipo estádio a perda seja de fato notável.

04:00 Escrito por fiume em Filme | Permalink | Comentários (0) | Tags: Filme, cinema, Zuzu Angel | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Segunda, 03 Julho 2006

Eu e o nano

Entrei no mundo do MP3, finalmente, no 12 de junho. Tenho agora um iPod Nano 4G. É bem bacana mesmo; estou curtindo.

Meu problema em relação a estas maravilhosas geringonças é que eu sou meio — talvez inteiro — atrapalhado. Levo séculos para entendê-las e nunca, nunca mesmo, consigo usufruí-las totalmente. Fico só no básico.

Com o iPod não tem sido diferente. Primeiro, demorei uns bons minutos para entender o processo de carregamento da bateria — não tem de pôr na tomada; é feito via porta USB, algo que eu nunca tinha visto. Aí demorei mais um pouquinho (eu minto às vezes, ok?) para passar alguns CDs do Jobim para o bichinho. Até agora, só sei ouvir. E ainda apanho na hora de recarregar a bateria, porque aparece na telinha uma mensagem: “Não desligar”.

(Tá, não precisa me dizer que sou estúpido, já estou sabendo disso. Mas se ele diz para “não desligar”, e essa mensagem não apaga nunca, como eu iria saber quando eu poderia fazer isso? Tive de gastar interurbano para perguntar para o meu irmão.)

Claro que você está se perguntando: e o manual? Sei que isso não é exclusividade minha, mas confesso ter horror a manuais. Mesmo assim, guardo todos, organizadamente arquivados. Quem vê-los vai pensar que sou um colecionador — tenho até hoje o do barbeador elétrico que ganhei faz mais de 15 anos, além de alguns de aparelhos que já nem possuo mais.

Para piorar, meu iPod veio da Holanda. Resultado: o manual está em holandês e em francês. Holandês?! Nem pensar! Francês? Eu até entendo um pouco. Mas ler manual em francês? Ninguém merece. Muito menos eu.

Daí que está uns 10 a 0 para o iPod. Quer um exemplo? O filho-da-puta não tem tecla para desligar. (Putz, não basta eu ter confessado a trapalhada na hora de recarregá-lo, vou pagar o mico de dizer que eu não conseguia desligá-lo!) Daí que pus no Google a seguinte frase: “Como desligar o iPod?” Apareceu um site bem bacana, que recomendo: euPodo.com.br.

Achei a instrução, mas tive de engolir a ironia do autor: “Por incrível que pareça, muitas pessoas perguntam neste site: Como eu faço pra desligar meu iPod? É um aparelho tão simples que nem precisava de uma pergunta destas. (…) É uma pena que as pessoas ignorem o manual de instruções e corram direto para o iPod…”

Ok, filhinho, o seu manual está em holandês? Eu deveria ter deixado um recado bem desaforado…

PS.: Comprei um transmissor FM para o iPod. Depois conto as trapalhadas com ele.

01:30 Escrito por fiume em Tecnologia | Permalink | Comentários (1) | Tags: iPod, tecnologia | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Domingo, 02 Julho 2006

O último espetáculo da diva

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medium_marilynlastsitting2.2.gifmedium_MARILYN.2.jpg

Estas fotos fazem parte de um ensaio do fotógrafo americano Bert Stern para a Vogue. Foram feitas poucos dias antes da morte de Marilyn, em 5 de agosto de 1962 — a revista as publicou no dia seguinte. Stern a fotografou num quarto de hotel, num clima de estúdio improvisado, e construiu imagens marcadas por muita sensualidade e espontaneidade, como se vê. As fotos pertencem a colecionadores privados. Valem hoje uma fortuna.

Uma curiosidade: marcas vermelhas foram feitas pela própria diva nos negativos das imagens que ela não aprovou.

01:20 Escrito por fiume em Fotografia | Permalink | Comentários (0) | Tags: Bert Stern, cinema, fotografia, Marilyn Moroe, Vogue | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Sexta, 09 Junho 2006

O passo*

A evolução é algo realmente espetacular. Certos caminhos que ela escolhe podem, milênios depois, favorecer o sucesso ou o fracasso de uma espécie. Lembrei disso lendo na Reuters uma notícia sobre um tipo de big brother sobre pandas, na China.

Esse bicho fofinho, que todos adoram e é símbolo da luta pela preservação das espécies, corre risco de extinção em boa parte por uma escolha em seu caminho evolutivo — estou excluindo aqui o bicho-homem, já que esse é uma ameaça a qualquer ser vivo que exista.

Sabe-se lá quantos mil anos atrás, o ancestral do panda, por algum motivo como a abundância de bambu em seu hábitat, curtiu tanto comer essa planta que ela acabou se tornando a sua única fonte de alimentação. Como o bambu não é lá um alimento muito rico, o bicho passa quase o dia inteiro comendo e comendo enormes quantidades da planta. Ou seja, é necessário um superbambuzal para abastecer apenas um bichinho fofinho — que, além disso, tem grandes dificuldades em sua reprodução, o que o deixa mais em risco.

Algo parecido ocorre com o guepardo, aquele gato magrelo que corre bem mais do que qualquer um de nós. Ele apostou todas as fichas na velocidade. Especializou-se tanto em correr para vencer sua presa que precisa de um território enorme, o que, por causa da expansão do tal bicho-homem, está ficando cada vez mais difícil.

 Vi hoje também nos sites outra curiosa notícia que me lembrou desta coisa de evolução. Você sabe o que é um ocapi? Okapi, em inglês. Sabe? Eu também não sabia, mas li que o bicho foi redescoberto num parque em Congo onde se acreditava estar extinto. É um parente bem engraçado da girafa — isto é, em algum momento da evolução, ambos se separaram para cada um seguir seu caminho.

Estas curiosidades evolutivas não são monopólio do mundo selvagem. Também ocorrem entre nós, humanos.

Os japoneses e seus ancestrais, por exemplo, cultivaram durante milhares de anos uma dieta baseada em grãos, como arroz, e peixe. Nenhum deles é rico em gordura, que, na quantidade certa, é bom para o corpo. Por isso, o organismo deles acostumou-se a retirar e absorver toda a gordura que podia dos alimentos.

Mas, aí, apenas poucos séculos atrás, ocorreu o contato com o Ocidente, para onde muitos deles, inclusive, se mudaram. Vieram então doses de carne vermelha (hambúrguer, picanha, etc), cuja quantidade de gordura é muito maior do que eles estavam acostumados. Como a evolução é algo em andamento que leva às vezes milhares de anos para dar um passinho, o organismo dos japoneses continuou retendo tudo o que podia dos alimentos ocidentais. O resultado foi um explosão de problemas como obesidade, diabete e doenças cardíacas nos japoneses ocidentalizados.

Tudo isso é meio estranho, mas nos faz lembrar uma lição já batida: um passinho hoje pode ter muitas conseqüências, boas ou más, num futuro bem mais distante do que supomos.

* Inicialmente postado em O Garganta de Fogo

 

01:10 Escrito por fiume em Ciência | Permalink | Comentários (0) | Tags: alimentação, ciência, evolução, meio ambiente | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Segunda, 01 Maio 2006

Árido Movie

Fui ver no sábado. É bom mesmo. Talvez haja um exagero em querer abordar, simultaneamente, muitas questões que formam grandes problemas no semi-árido: seca, religião/misticismo, coronelismo, colonialismo, preconceito, atraso, narcotráfico. Mas não ficou um balaio-de-gatos, não é isso o que eu quero dizer. As histórias são bem contadas.

A principal, do personagem Jonas, é bem interessante. As outras duas, secundárias, também têm valor: a da videomaker e a do trio de amigos malucos — achei esta última também um tanto exagerada em sua porralouquice, mas cabe a ela toda a parte divertida do filme.

13:00 Escrito por fiume em Filme | Permalink | Comentários (0) | Tags: filme | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Terça, 28 Março 2006

Dinossauros!

Você tem uma câmera digital? E um toca-mp3? Sabia que eles poderão ser extintos?

 

Deve demorar ainda, mas analistas deste mercado e os próprios fabricantes temem pelo futuro destas duas pequenas maravilhas da tecnologia cotidiana. Tudo por causa de outro pequeno aparelho. Sim, o celular.

 

O avanço cada vez mais rápido dos aparelhos de telefonia celular poderá provocar o desaparecimento dos players e das digitais. Os telefones mais modernos já encamparam as duas tecnologias. Ainda não com a mesma qualidade, mas isso pode ser apenas uma questão de tempo. Mas a crença no avanço contínuo dos aparelhos celulares é tanta que a fabricante finlandesa Nokia, líder mundial neste mercado, já fala abertamente em extinção dos toca-mp3 e das câmeras.

 

É claro que não chegará ao ponto de um fotógrafo profissional jogar sua máquina fora para fotografar com seu celular. Mas o consumidor comum, aquele que usa a câmara digital para pôr fotos dos filhos num fotolog ou que apenas quer ouvir um pouco de música enquanto faz uma caminhada, esse, sim, vai preferir a comodidade te ter tudo num aparelho só. E que ele traz sempre no bolso, ou seja, está sempre disponível.

 

As primeiras câmeras digitais gravavam arquivos precários, de pouca qualidade. Menos de 1 megapixel. Hoje, temos práticas e pequenas câmeras que salvam em 7 ou 8 megapixels. Neste quesito, os celulares também começaram assim. A maioria ainda está neste nível, mas já podemos facilmente achar no mercado telefones que salvam em 2 megapixels. Coisa pouca ainda, mas já dá para postar as fotos sem problemas na internet. E um processo semelhante está ocorrendo com os dispositivo de mp3 nos telefones.

 

Não é difícil, portanto, acreditar que o celular pode suplantar os players e as câmeras na preferência do consumidor comum.

19:10 Escrito por fiume em Fotografia, Tecnologia | Permalink | Comentários (0) | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Segunda, 20 Março 2006

Fracasso

Já é meio antigo, mas só descobri agora. É bem engraçado. Se você não reconhecer esta história, por favor, siga alguns poucos passos para entender do que estou falando. Vá até a página do Google e digite a palavra “failure”. Depois, clique em “Estou com sorte”. É bem engraçado o que aparece.

Um amigo, o Yuri, me explicou por que isso acontece. Diz ele:

"Isso aí é o seguinte. Se vc sair comentando em blogs e assinando 'Gostosão' — sem esquecer de botar o link do seu site — o robot do Google relacionará a palavra com seu site. Qdo perceberam isso, alguns caras saíram internet afora criando hiperlinks com a palavra 'failure' e o respectivo site. Deu nisso aí.
Abração
Yuri"

00:24 Escrito por fiume em Web | Permalink | Comentários (0) | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Terça, 28 Fevereiro 2006

A geladeira

"Queimou o motor. Melhor o senhor comprar uma nova", decretou o mais sincero técnico que já conheci. Lá vou eu então pesquisar preço e modelo de geladeira...  A única vez que fiz isso foi 11 anos atrás, quando me mudei para São Paulo — justamente para comprar a falecida. Foi na verdade bem fácil. Levei a mais barata de uma marca conhecida — no caso, Cônsul — que encontrei. Era tudo o que meu dinheiro podia pagar. Mas, de lá para cá, como as coisas mudaram!

 

Sabia que agora existe geladeira turbo? Igualzinho na velha Fórmula 1. Você aperta um botãozinho e acelera o congelamento da comida. Ou o resfriamento da latinha, dependendo da necessidade. Tem ainda algumas com função férias. Você aperta outro botãozinho quando vai ficar alguns dias fora de casa e ela entra em modo econômico. Tudo isso — turbo e férias — aparece no pequeno visor digital no alto da porta.

 

Para otimizar o funcionamento, elas agora têm pequenas janelas na parede do fundo, para o fluxo de ar gelado ser mais uniforme. Simples e eficaz. E, para não esquecer a porta aberta, prejudicando o funcionamento, elas apitam depois de certo tempo.

 

Hoje, é preciso mesmo observar um monte de coisas. Prateleiras de vidro temperado, por exemplo. Antes, na minha triste ignorância, as únicas que eu conhecia eram aquelas de aramado, que emborcavam um pouco se o objeto era muito pesado. A gaveta de frutas e verduras tem divisão interna e um orifício regulável para entrada de ar: se tiver só frutas lá dentro, melhor deixá-lo bem aberto; se for só verdura, o contrário; e se for os dois, meio a meio.

 

As prateleiras das portas também trazem novidades. São todas destacáveis. É só puxar e encaixar noutro lugar, conforme a disposição de que se precise. Num certo modelo, as menores eram ainda deslizantes. Se estiverem atrapalhando algo na direita, basta arrastá-las para a esquerda. Ou para o meio.

 

E como as geladeiras hoje têm porta-coisas! Além do velho porta-ovos, há o porta-garrafas pet e o porta-latas, sonho de todo grande bebedor de cerveja (não é bem o meu caso, mas também gostei).

 

Sem falar que agora existe a geladeira que não precisa descongelar nunca. Ó, grandes deuses da tecnologia, obrigado, muito obrigado, vos serei eternamente grato.

 

Por falar em gelo, esta é uma das melhores partes. O freezer tem uma fabricazinha de gelo. Haja praticidade! É só girar um botão e os cubinhos caem no... porta-gelo — tinha esquecido desse lá em cima.

 

Tem umas coisas meio estranhas também. Por exemplo, vi um modelo que tinha um dispenser de água interno na porta. Ótimo, não? Mas, diferentemente de outras, nesta a torneira também era interna. Se vou abrir a geladeira para beber água, para que preciso do dispenser então?

 

Já que estou falando de coisas estranhas, vale citar as formas de pagamento. Eu quis me informar sobre todas para, no fim, calcular qual a melhor. As Casas Bahia são um fracasso. Parcelam em duasmilquatrocentosequarentaeduas vezes, se você pedir. Com um puta juro, claro. Mas não dão desconto à vista. Mas o mais engraçado nesta parte de pechinchar foi no Carrefour. Eu pedi o desconto à vista e a atendente me disse: "Vai demorar pelo menos uns 20 dias até cadastrarmos o seu cheque. O senhor não quer parcelar no cartão?" Que exagero, pensei. Como vi que estava difícil, resolvi chutar o balde. "E cash? E seu eu colocar as notas, uma por uma, na sua mão? Quanto de desconto você me dá?", perguntei. "Desculpe, não damos desconto."

20:40 Escrito por fiume em Shopping, Sociedade, Tecnologia | Permalink | Comentários (2) | |  del.icio.us | | Digg! Digg |  Facebook | |  Imprimir

Quinta, 16 Fevereiro 2006

Viva a evolução! *

Já aviso. Este será um post politicamente incorreto. Portanto, se você se importar com isso, por favor não o leia.

 

Muitos anos atrás, vi numa nota de jornal o que considerava a morte mais estúpida até então. Uma pessoa estava caminhando pela praia, na Austrália, quando uma prancha trazida por uma ventania acertou sua cabeça. Que jeito de morrer, não?

 

Mas, mais tarde, descobri mortes bem mais imbecis. Foi num domingo calmo de plantão — acho que faz uns dois anos —, quando uma repórter de ciências me mostrou um site genial. Chama-se Darwin Awards. É engraçadíssimo. A proposta é “homenagear”, em nome do pai da evolução, aquelas pessoas que contribuíram para melhorar o “banco genético mundial” ao se eliminar dele. Não entendeu, né? O prêmio vai para a morte mais estúpida que se conseguir descobrir, causada pela própria vítima. Ou seja, matando-se, o imbecil em questão retira seus estúpidos genes do banco. Uma grande contribuição para a evolução da humanidade.

 

O vencedor de 2005, por exemplo, foi um sujeito que se embebedou e, vendo que seu estoque alcóolico estava baixo, acusou o vizinho de roubá-lo — ele mesmo não poderia ser o responsável por isso, claro. O cara ameaçou o vizinho, mas nada conseguiu. Resolveu então forjar uma agressão para culpá-lo. Desferiu uma facada contra o próprio peito. Como o golpe não pareceu muito perigoso, deu outro. Esse sim foi perigoso o bastante. Atingiu seu coração. Ele morreu dois minutos depois. E, ainda por cima, além de uma pessoa ter visto o fato, testemunhando à polícia que ele próprio havia se esfaqueado, o vizinho nem estava em casa na hora de tudo.

 

No site há vários outros casos. Cada um mais engraçado que o outro.

 

Aqui no Brasil, o que não falta são imbecis que se matam. Umas duas semanas atrás, quando o Rio foi castigado por um supertemporal, um garoto de 16 anos, que estava bem protegido em casa, resolveu surfar na enxurrada. Seu corpo foi encontrado dois dias depois.

 

Bem, eu me lembrei de tudo isso por causa de uma nota que li hoje no Portal Estadão. Aqui vai:

 

A polícia de Maringá descartou nesta terça o envolvimento do marido na morte de sua mulher, de 29 anos, por asfixia. Ela morreu junto com seu amante, um policial civil, de 46 anos. Os corpos dos dois foram encontrados dentro de um carro estacionado na garagem de um motel da cidade do norte do Paraná. O policial era casado e, assim como a amante, tinha dois filhos. Os corpos foram encontrados na manhã de sábado. O casal havia chegado ao motel por volta das 14 horas de sexta-feira e, em vez utilizar o quarto que havia alugado, preferiu fazer amor no banco traseiro do veículo do policial. Como fazia calor, deixaram o motor do carro ligado para que o ar-condicionado pudesse ser acionado, cobriram o veículo com um edredom e taparam os vidros laterais com os tapetes de borracha. A porta da garagem estava fechada. Os dois morreram asfixiados por monóxido de carbono poucos minutos depois de o motor ter sido acionado, suspeita a polícia. A eventual participação do marido está temporariamente descartada porque, de acordo com a polícia, ao ser informado que sua esposa fora encontrada morta num motel, ele teve um ataque de raiva. A identidade dele não foi revelada.

 

Pena não haver políticos se matando no Brasil…

*Inicialmente postado em O Garganta de Fogo

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Terça, 14 Fevereiro 2006

"Qual a poltrona, senhor?" *

Chegamos com quase 1 hora de antecedência ao cinema. Será a minha primeira vez numa sala com cadeiras numeradas, apesar de o sistema já estar em vigor em algumas delas em São Paulo faz uns 4 ou 5 meses. A fila para comprar os bilhetes está pequena. Mas por que não anda? Não anda mesmo, nem sai do lugar. Dez minutos e ainda no mesmo lugar. Um passinho, outro…

As pessoas demoram para escolher o lugar. Por isso a demora. Ficamos meia hora na fila até comprar o bilhete — R$ 19,00 cada; estou no Iguatemi, o shopping mais sofisticado da cidade.

Bilhetes na mão, eu e Marta partimos em direção à sala. Não há filas, o que, considerando-se que estamos em São Paulo (paulistano não pode ver uma fila que já adere) é uma boa novidade. O lanterninha (isso mesmo, um lanterninha!; o corretor ortográfico do Word nem sabe o que é) me diz: “Qual o número da poltrona, senhor?”

Achamos nossos lugares e nos sentamos. A sala ainda está vazia. As pessoas só começam mesmo a entrar bem perto do início da sessão. Há uma agitação dentro da sala. Muitas pessoas entrando rapidamente, buscando seus lugares. A sessão já vai ter início. Começam os anúncios. As luzes se apagam.

A agitação se intensifica. Há pessoas em pé, muitas delas, mas não vejo direito o que está acontecendo; está escuro. Ouço pessoas rirem; outras estão discutindo. Começa o primeiro trailer. Luz acesas! Projeção interrompida.

Vejo as pessoas que estão discutindo. Estão falando com uma mulher, que suponho ser a gerente do cinema. Parece que alguém se sentou no lugar delas; ou que, contrariando as leis da Física, foram vendidos os mesmos assentos para duas pessoas. Um sujeito está bem aborrecido. Fala alto com a gerente.

Há várias cadeiras vazias ainda. Muitas pessoas ainda estão entrando na sala. Passam-se 10 minutos e as pessoas continuam entrando, a gerente está meio maluca tentando pôr todos em seus lugares e tem gente saindo — elas logo voltariam com sacos enormes de pipoca.

Está a maior bagunça no cinema. Mas, espera aí: este tal assento numerado não é para facilitar as coisas? Vinte minutos de atraso!

Ufa! Luzes apagadas. Vai começar o filme…

[Ao som de: nyc ghosts & flowers, por Sonic Youth (2000; Geffen Records)]

*Inicialmente postado em O Garganta de Fogo

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